Certas coisas coisas na vida da gente deveriam ser muito simples, poderíamos ter mais opções, não que não as tenhamos, mas deveríamos as ter sem termos que pensar no que esperam da gente.
Não deveríamos ser uma fortaleza, deveríamos nos dar o luxo de simplesmente ser.
Sermos apenas o que queremos ser nesse momento, não termos quer ser tudo ao mesmo tempo. Quem foi que institucionalizou que devemos ser profissionais, mães, domesticas, administradoras, amigas, amantes, enfermeiras, meninas e mulheres? será que damos conta de sermos tudo isso e ainda sermos nós mesmas?
Será que com tudo isso e umpouco mais conseguimos sermos realmente felizes?
No atual momento apenas sou mãe. Digo isso pois após 6 anos percebi que minha filha só precisa de mim, do meu amor, amparo e carinho. Ela não quer saber se sou uma profissional, artesã, amante de seu pai , ela quer meu colo, quer que eu a embale na sua febre e não quer saber se tenho um painel pra acabar, uma colcha pra quiltar ou outra pra embalar. Nesse momento só posso ser mãe.
Os bezerros na fazenda ficarão esperando eu poder ver se eles estão precisando de um vermífugo, a terra continuará lá, esperando eu liberar as sementes prar essas poderem germinar, leitões estarão ansiando pela compra da ração semanal, tudo estará lá esperando por mim como sempre.
Mas minha filha não espera, ela me quer agora,não sabe me dividir e o mais importante, ela não quer e não precisa me dividir. Ela em sua simples sabedoria sabe que eu sou dela desde o momento de sua concepção, sabe que por mais importante que seja tudo em minha vida, rotina, atividades nada a supera pois de tudo que eu já fiz até hoje, ela foi meu feito mais perfeito.
terça-feira, 15 de julho de 2008
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